L’artista
João Louro è stato scelto dalla curatrice María de Corral per
rappresentare il Portogallo alla prossima edizione della Biennale di
Venezia
A
DGArtes anunciou hoje a escolha do artista plástico João Louro e da
crítica de arte e comissária independente María de Corral, na
qualidade de responsáveis pela representação oficial de Portugal
na 56ª Exposição Internacional de Arte, La Biennale di Venezia, a
decorrer entre 9 de maio e 22 de novembro de 2015 sob o tema geral
“All the World’s Futures”.
Para
Samuel Rego, Diretor-Geral das Artes: «Portugal estará representado
ao seu melhor nível por um artista plástico com o reconhecimento
internacional e o currículo de João Louro. Alguém que de forma
consistente alcançou a sua reputação atual como figura destacada
da arte contemporânea, não apenas em Portugal como a nível
internacional».
No
que respeita à Comissária María de Corral, o Diretor-Geral das
Artes considera que a reputada crítica de arte terá «No projeto de
curadoria e comissariado da representação oficial de Portugal na
próxima edição da Bienal de Veneza/Artes, um papel fundamental
pela sua imensa e profundíssima experiência, enquanto curadora e
crítica de arte».
Recorde-se
que María de Corral é detentora de um percurso internacional devido
ao qual foi chamada a assumir a direção da 51ª Bienal de Arte de
Veneza em 2005, tendo na ocasião João Louro participado na
exposição intitulada “The Experience of Art” no Pavilhão de
Itália.
A
representação oficial na edição portuguesa de 2015 da Bienal de
Arte de Veneza contará ainda com um forte envolvimento da Fundação
EDP.
João
Louro nasceu em 1963, Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Estudou
arquitetura na Universidade de Arquitetura de Lisboa e pintura na
Escola Ar.Co.
O
seu trabalho engloba pintura, escultura, fotografia e vídeo.
Descendente da arte minimal e conceptual, com uma atenção especial
às vanguardas, a obra de João Louro exprime, enquanto registo do
tempo, a sua visão da arte e da cultura como sistema
auto-referencial. A plataforma de leitura das suas obras é
indissociável do horizonte cultural da modernidade e da sociedade
pós-industrial. Traçando uma topografia de referências que são
tanto pessoais como geracionais, utiliza como fonte recorrente a
linguagem, a palavra escrita e a revisão da imagem na cultura
contemporânea, a partir de um conjunto de representações e
símbolos do universo visual coletivo. O minimalismo, o
conceptualismo, a cultura pop, o estruturalismo e pós-estruturalismo,
autores como Walter Benjamin, Guy Debord, Georges Bataille, Blanchot
ou artistas como Donald Judd ou o sempre presente Duchamp, formam o
léxico através do qual João Louro se exprime. João Louro já
participou na 51ª Edição da Bienal de Veneza, na exposição “The
Experience of Art” no Pavilhão de Itália, comissariada por María
de Corral. A sua obra está presente em diversas coleções
particulares portuguesas e estrangeiras e em coleções públicas,
tais como: Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Colecção António
Cachola, Elvas; Fundación ARCO, Madrid; Margulies Collection, Miami;
Jumex Foundation, Mexico; Fundação de Serralves (MACS), Porto;
Coleção BES, Lisboa; MACRO Museo d’Arte Contemporanea Roma, Roma.
Museu do Caramulo, Caramulo; Coleccion Helga de Alvear, Madrid;
Coleccion Purificacion Garcia, Madrid. Em Portugal o seu trabalho é
representado pela Galeria Cristina Guerra Contemporary Art, em
Lisboa; e nos EUA pela Christopher Grimes Gallery, em Los Angeles.
Nessun commento:
Posta un commento